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Bonecos de neve e sofrimento: um inverno sombrio para jovens refugiados sírios

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Essa postagem é de autoria de Rusmea , dos blogs curionautas.com.br  rusmea.com

Postagem originalmente de 2013, portanto os acontecimentos remetem à aquela época 



O menino senta-se orgulhosa ao lado de seu boneco de neve, e sorri.
Ele não tem nenhum casaco, luvas ou chapéu para se proteger do frio, mas por um momento ele se distrai da dura realidade da vida no interior de um campo de refugiados improvisado no Líbano.
Não sabemos o nome dele, mas ele é um dos 842 mil refugiados da ONU diz que estão passando o inverno no Líbano, depois de fugirem de uma brutal guerra civil de três anos na Síria.

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http://edition.cnn.com


Eles achavam que a vida não poderia ficar muito mais difícil. Mas isso foi antes da tempestade de inverno "Alexa" se mover, trazendo chuva, neve e temperaturas abaixo de zero em toda a região.
Apesar das condições miseráveis, para muitas crianças em campos de refugiados, a neve era uma novidade.
A foto do boneco de neve acima foi capturado pelo cinegrafista da CNN Christian Streib quando ele visitou o campo de trânsito Arsal UN no Vale de Bekaa no Líbano, hoje o lar de 40 mil refugiados.




Eu vi o boneco de neve na frente de uma barraca e pensei que faria uma boa imagem", disse ele. "Então o menino apareceu, e sorriu quando eu tirei a foto dele. Então, ele desviou o olhar, distraído e mais pessoas chegaram. Estávamos em uma corrida para terminar as filmagens, por isso eu nunca cheguei a falar com ele."
.... "Mas basta olhar para o sorriso tão inocente.
O simulacro simboliza também que todo mundo pode se relacionar com um boneco de neve Todos nós construímos um boneco de neve e um presente -. Enquanto construído a partir de muito pouco - Isso coloca um sorriso no o rosto de um menino com escassos meios . "


Streib disse que ficou impressionado com a dignidade das crianças, mesmo que eles estivessem com fome e frio. A maioria tinha os pés nus em chinelos de plástico, disse ele.
"As crianças estão por toda parte no campo, apenas vagando, com o tempo em suas mãos, mas sempre vão encontrar algo para brincar."



Khadija e seu irmão Amjad são de Aleppo, (Imgem acima) que sofreu alguns dos mais pesados ​​bombardeios durante o banho de sangue na Síria.
O Correspondente da CNN, Mohammed Jamjoon lembrou como as crianças estavam determinados a se divertirem, apesar das condições de congelamento.
"Apegar-se a qualquer resquício de infância abandonada que pudessem, eles decidiram construir um boneco de neve", disse ele. "Esta foto foi tirada no mesmo local onde Christian tomou a foto do menino e o boneco de neve.


É muito comovente:.Tu quer dar, mas tu se sente impotente. Tu é a pessoa de fora com a câmera grande, mas eles só querem explicar a sua situação", lembrou. "E cada conversa termina com a mesma frase: Eu quero ir para casa."
Isso não vai acontecer em breve. As crianças refugiadas no Líbano não são susceptíveis de ver sua terra natal novamente antes de atingir a idade adulta.
O Líbano absorveu o maior número de refugiados da Síria. A ONU prevê que haverá mais de 1,5 milhões no país até o final de 2013. A População do Líbano é de apenas 4,2 milhões.


Este menino sírio entrou em uma guerra de bolas de neve em Arsal na segunda-feira (Imagem acima). Mohammed Jamjoom disse: "Nós vimos pelo menos seis meninos brincarem e se divertirem enquanto a ajuda estava sendo distribuído."
Sírios fariam qualquer coisa para chegar ao Líbano, disse Jamjoom. Isso apesar das condições terríveis que eles encontraram quando chegaram.
Ele lembrou a cena como ele e o cinegrafista Chris Jackson acompanhados de médicos e trabalhadores de ajuda humanitária quando eles imunizaram crianças entre cinco anos para menos, em uma visita anterior a um acampamento no vale de Bekaa.
"É absolutamente de partir o coração", disse ele. "Essas pessoas estão efetivamente vivendo em um esgoto a céu aberto. Estão andando na lama, por meio de dejetos humanos."













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A guerra do Chaco

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Eu sempre fui ligado a esse mundo gore/realidade , isso vem desde as fitas vhs lá da decada de 90 , quem já é meio "tiozinho" deve se lembrar das famosas series "traços da morte" e " faces da morte"

Minha esposa nem chega perto quando estou vendo essas coisas e quando resolvi criar o blog fui chamado de louco kkkkkkkkkk e não foi só ela não ...

Mas o que eles ,quem chamam pessoas como eu de louco , não sabem é que se aprende muita coisa navegando por esse conteudo , não é só um gosto macabro que a gente tem . Aprendemos ,por exemplo , a sermos motoristas cautelosos , o proprio detran quando faz reciclagem de  cnh mostra imagens ,que para alguns são chocantes , de acidentes graves meio como um tratamento de choque .




E no caso do O Mundo Real   vc aprende muito de historia tambem e o grande exemplo disso é esse post
sobre essa guerra sul americana ocorrida entre a primeira e a segunda guerra ( talvez por isso ele tenha sido ofuscada) e que muita gente nem tinha ouvido falar ,A Guerra do chaco , que aprendi e agora estou passando pra vcs , confiram :




A Guerra do Chaco foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai que se estendeu de 1932 a 1935.






Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes. Deixou um saldo de 60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo resultado na derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu território pelos paraguaios.







Os antecedentes do conflito residem nas várias disputas entre a Bolívia e o Paraguai pela posse de uma área da região do Chaco que vai até a margem direita do rio Paraguai e que na época do antigo Vice-Reinado do Rio da Prata pertencia à Bolívia. Portanto, após a independência dos dois países da Espanha, a região permaneceu em litígio, muito despovoada e as quatro tentativas de acordos de limites de fronteiras entre 1884 e 1907 foram rejeitadas por ambos os países. Anteriormente, a Bolívia já havia perdido o seu litoral e acesso ao Oceano Pacífico durante um conflito com o Chile, entre 1879 e 1881, conhecido como Guerra do Pacífico, também havia perdido o Acre, rico em seringueiras para produção da borracha, para o Brasil, através do Tratado de Petrópolis em 1903.
A Bolívia desejava ter um acesso ao Oceano Atlântico via rio Paraguai e, para ter pleno acesso àquele rio, necessitava ocupar o Chaco, em território paraguaio.








Uma pequena ocupação e exploração do Chaco havia sido promovida na década de 1920 pelo Paraguai, com alguns assentamentos agrícolas iniciados por imigrantes alemães menonitas.
Além disso os paraguaios faziam algumas operações de corte de quebrachos, ricos em tanino, para o curtume de couros, e haviam construído algumas ferrovias de bitola estreita para o interior do Chaco, a fim de transportar as toras de madeira até ao rio Paraguai.
Em 1930, a Bolívia assim como outros países capitalistas, estavam sofrendo com a Grande Depressão que provocou o colapso da economia boliviana e para piorar, o presidente boliviano Hernando Siles Reyes foi derrubado por um golpe de estado quando tentava prolongar seu mandato. Sendo substituído por Carlos Blanco Galindo. Em 1931, o Congresso Nacional elegeu o candidato Daniel Salamanca Urey, um idoso de 62 anos de idade que sofria de terríveis dores abdominais, como novo presidente da Bolívia. A Bolívia reclamava o território do Chaco e pretendia anexá-lo.






Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal, eclodiu o conflito entre ambas as nações. A Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul, sendo que para o Paraguai o Chaco lhe proporcionava grandes vantagens com quase 600.000 km², e as reservas petrolíferas já existentes. A Bolívia devido às crises viu a necessidade de invadir o Chaco. Então em 1932, o Exército Boliviano, sem autorização do presidente, entra no Chaco e nas margens do Lago Pitiantuta, tentam guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa os paraguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón, com isso o presidente paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia







O Paraguai tinha 2 vantagens. 1º: Os paraguaios estavam mais perto do Teatro de Operações, permitindo as tropas serem transportadas de navio até Puerto Casado e de lá seguirem de trem até perto do QG em Isla Potí. E 2º: os paraguaios mobilizaram todo o exército diferente dos bolivianos que tinham dificuldades e temia um desperdício mobilizando todos os homens, também havia dificuldades para transportá-los pelo Chaco, com estradas esburacadas, pouca água e temperatura de 40º C.
Anos antes da guerra, o Marechal alemão Hans Kundt, comandou o Exército Boliviano, tentando sem sucesso modernizar o exército, melhorar a vida dos soldados e adquirir armas modernas e reorganizar a administração. Era Baseado nos princípios alemãos, tentou prussianizar o exército boliviano, que entretanto era carente de logística e experiência, os exércitos não tinha comunicação entre si, era difícil promover ataques coordenados.Com a derrubada de Siles Reyes, foi demitido.









O Exército Paraguaio estava em menor número, mas tinha armas modernas e os paraguaios estavam dispostos à lutar até o fim, o Paraguai havia mobilizado, no início, em torno de 15.000 homens, enquanto que os bolivianos mobilizaram, em Agosto, em torno de 10.000 homens. O Marechal paraguaio, José Félix Estigarribia, acreditando que haviam em torno de 1200 bolivianos, preparou um ataque para retomar o forte de Boquerón, com apenas 448 soldados, 350 fuzis, 13 metralhadoras pesadas e 27 leves, além de 2 canhões Krupp, 1 canhão Schneider e 2 canhões anti-aéreo. No dia 8 de setembro, um avião boliviano avistou os paraguaios marchando e avisou os bolivianos, no dia 9, iniciou a Batalha de Boquerón,os bolivianos eram 5000, permitindo repelir o ataque paraguaio, somente nesse dia houve 7 tentativas frustradas de recuperar o forte. Depois de vários dias de combates, os bolivianos exaustos, famintos e doentes, abandonam o forte, permitindo os paraguaios de avançarem ao Norte.
Depois da derrota em Boquerón, Salamanca convida Kundt para retornar ao Comando-Geral do Exército. Kundt aceita e tenta promover ataques baseados nos já antiquados métodos da Primeira Guerra Mundial, ele não era um bom estrategista promovendo fracassadas ofensivas.







Em outubro de 1932, os paraguaios atacam o poderoso Forte Arce conseguindo conquistá-lo. Em 1933, os bolivianos, comandados por Kundt, contra-atacam o Forte Nanawa com 7000 homens, os 1485 paraguaios resistem sob o comando de Estigarribia, por vários meses até que em julho, os bolivianos desistem, o Forte Nanawa desde então ficou conhecido como "Verdun da América do Sul".
Durante o Cerco de Campo Vía, em dezembro de 1933, 10000 bolivianos tentam desesperadamente contra-atacar os paraguaios, mas estes descobrem os planos depois que interceptam mensagens de rádio e se preparam para o ataque, a Força Aérea Boliviana tenta lançar bombas sobre os inimigos, mas infelizmente acerta os próprios soldados bolivianos, assim, o combate inicia, os 17.000 paraguaios comandados por Estigarribia, resistem e vencem aniquilando quase todo o exército boliviano de uma só vez. Com isso, o Marechal Kundt foi substituído no Comando-Geral pelo General Peñarada. Kundt retorna para a Alemanha falecendo em 1939.
Com a ajuda da Marinha do Paraguai, os paraguaios puderam se deslocar mais rápido do que os bolivianos.






Em 1934, a Bolívia tentava enviar mais reforços, mas devido ao clima e as chuvas que enxarcavam as estradas esburacadas dificultando as operações, além das dificuldades econômicas fizeram com que oficias de alta patente liderados pelo General Peñarada, dessem um golpe de estado derrubando Salamanca e assumindo José Luis Tejada como novo presidente.
Em junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram 850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola que derrotou definitivamente os bolivianos, então sem forças, a Bolívia se rende, iniciando as negociações de paz. Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguai ficou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com 3 anos de guerra, e levando os dois países à novas dificuldades econômicas devido a guerra e a descoberta de que os supostos poços de petróleo não existiam.









E AI GOSTARAM ????????????

Famadihana

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Famadihanaé um ritual funeral feito na ilha de Madagascar .É uma tradição bem antiga feito pelo povo Malagasy, em que consiste em tirar os restos mortais dos familiares de suas sepulturas , enrolar em um novo véu , e depois de festejar com defunto voltam e enterram , geralmente com a cabeça virada para o norte ( dependendo da região , seria para o leste) que segundo eles seria uma posição preferida .





É um ritual familiar , bem antigo e como exemplo de outros rituais de outros povos , pouco a pouco vai se perdendo , tanto pelo os jovens não se interessar mais pelas tradições , tanto pela ocidentalização que atimge aos poucos cada parte do mundo .




De acordo com suas crenças ,apenas o corpo da pessoa morre , sendo assim os espiritos de seus familiares continuam presentes , e o ritual seria uma forma de agradar os entes queridos ja falecidos .




O ritual pode durar varios dias. E durante esses dias o povo canta ,dança , bebe e come , uma verdadeira festança .




Assim como muitos dos rituais culturais de varias partes do mundo , o Famadihana esta se acabando devido ao cristianismo , que como todos conhecem, um ritual desse tipo chega a ser profano, visto com maus olhos . Quando regiões remotas do mundo vão sendo catequizados ,por assim dizer, muitas dessas tradições tribais vão se extinguindo , uma pena ...















Kerry Mansfield e o Aftermath

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Cheguei atrasado com essa postagem , é a cara do outubro rosa 



Em 2005, a fotógrafa Kerry Mansfield foi diagnosticada com um tumor no seio direito. Ela se submeteu a uma mastectomia(cirurgia de remoção completa de seio), a ciclos de quimioterapia e a cirurgias plásticas para a reconstituição do seio amputado, entre novembro de 2005 e dezembro de 2006.

Uma série de dez autorretratos, intitulada Aftermath, narra visualmente as transformações sofridas por seu corpo no decurso do tratamento.





São fotografias de beleza lancinante, que, mediante a simplicidade formal, impressionam pela coragem da modelo para se desnudar física e emocionalmente; pela dignidade que a modelo, submetida a dor e confrontada com a possibilidade da morte, conserva; pelo registro da fragilidade e da precariedade do corpo; pela personificação da finitude da existência; mas também, pela demonstração da capacidade de resistência do indivíduo, em face de uma situação extrema.


















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